Membro do Verbo Distrito em Campina Grande (PB) foi estudar em Tulsa (EUA)

Daviane do Rozario Bertoglio é casada com Claudemir Bertoglio, ambos são gaúchos, militares da reserva e congregavam na Igreja Verbo da Vida Distrito, em Campina Grande (PB).

“Há algum tempo, Deus falou conosco, ainda no Rio Grande do Sul, que nós tínhamos que ir para a fonte. Cursamos o Rhema em Porto Alegre, em 2011, mas em 2012 não conseguimos concluir o segundo ano, por conta de um acidente de carro que o meu esposo sofreu. Em seguida, ele foi transferido para comandar uma unidade em o Fundo, por isso, tivemos que parar de cursar a Escola”, explicou ela. 

Ao receber aquela palavra, eles entenderam que a fonte seria a Sede do Rhema, onde tudo iniciou. Ambos entraram na reserva da Policia Militar, ela como segundo-sargento e seu esposo como major. Então, decidiram ir refazer a Escola, além de cursar a Escola de Ministros, porém ainda não havia nenhuma ideia de ir para outra nação.

Em 2016, o casal veio para Campina Grande (PB) por entenderem que esse seria o lugar onde o Senhor os queria. Havia uma palavra no coração deles: “’Sai da tua terra, da tua parentela e vai para a terra que eu te mostrarei’ (Gênesis 12.4). Temos uma filha chamada Ariely e sabíamos que Deus estaria trabalhando na vida dela também, mas ela disse que não queria fazer o Rhema e respeitamos a decisão dela”.

No dia 4 de janeiro de 2017, chegamos à Campina Grande. No acampamento de Carnaval, o Ap. Guto Emery chamou os alunos que tinham vindo de fora para estudar na Escola. Daviane se levantou e foi lá na frente, quando ela olhou para o lado, a filha dela estava lá e quando a mãe perguntou o que ela estava fazendo aqui, a filha contou que veio cursar o Rhema. “Eu vi ali, Deus cumprindo o que havia colocado em meu coração”.

Assim, cursaram o Rhema juntos. Após a graduação, o casal seguiu para cursar a Escola de Ministros. Daviane disse que sempre ouvia pessoas dizerem que iam concluir o Rhema e iriam para tal lugar e ela pensava: “Deus, o Senhor vai me mandar para algum lugar? Vou fazer Escola de Missões ou vou voltar para o meu estado? O que vamos fazer? Um dia eu estava no meu quarto e o Senhor me falou que eu iria para os Estados Unidos”.

Dias depois, ela comunicou à família a decisão de irem morar nos Estados Unidos. Ela lembrou que a filha falou que só iria se fosse para o Canadá, porém Deus disse que iriam para os Estados Unidos. Seu esposo chegou a questioná-la de como o Senhor iria enviá-los, porque ela não tinha aporte e nem falava inglês. Ele também disse que Deus não tinha falado com ele. Diante das perguntas do esposo, tudo que ela lhe respondeu foi que o Senhor o comunicaria, e assim aconteceu.

Daviane destacou que sempre ama ouvir a voz do Senhor e que procura obedecer-lhe. Ela disse que sabe que a fé une o sobrenatural ao natural e, por isso, decidiu ir estudar inglês. Ela faz sua parte e Deus faz a d’Ele, disse também que foi estudar, se capacitar, para então dar o o de fé. Ela estudou inglês com uma professora nativa, americana, providenciou a documentação e o Senhor trouxe a provisão.

Dias depois a filha Ariely decidiu que iria também para os Estados Unidos trabalhar. Ela que só queria ir se fosse para o Canadá, contou que o Senhor falou para ela ir ao Estados Unidos. Assim, a jovem trancou a faculdade de Nutrição e foi. Daviane permaneceu fazendo a Escola de Ministros Rhema em Campina Grande.

Enquanto estudava inglês, 4 vezes por semana, lia os livros da Escola e fazia as atividades que pediam. Eles estavam o tempo todo se movendo em fé. As coisas foram acontecendo.

Enquanto fazia a EMR, ela foi providenciar o aporte, fez a sua inscrição para o Rhema em Tulsa, que foi aceita, mas exigiam documentações na área financeira e um valor em dólar que o casal nem possuía. Eles precisavam apresentar o valor de 32 mil dólares em conta, e não tinham esse valor, mas tinham comprovante anual de rendimentos e encaminharam para a equipe de lá. Na época, eles tinham cada um em conta o valor de 5 mil reais. E foi o que apresentaram. Para a surpresa do casal, eles foram aceitos mesmo sem apresentarem o valor exigido.

Depois, eles contrataram uma empresa de São Paulo para providenciar os vistos e quando eles foram preencher e detalhar que o casal era da reserva remunerada, a empresa colocou que ela era aposentada. Durante a primeira entrevista a agente do Consulado não foi nada educada, nem a deixou falar. Daviane relatou que saiu dali frustrada. Ela ainda lembra que estava em um culto da Igreja Verbo da Vida no Distrito, em Campina Grande, onde congregavam, e lá seu esposo recebeu uma palavra que Deus dizia que já havia preparado tudo.

Ela entrou em contato com a empresa e retornou pela segunda vez ao Consulado e lá explicaram que na documentação estava errado. Nesse meio tempo, eles foram para o evangelismo da Escola de Ministros. Daviane diz que todo tempo conversava com Deus sobre a ida aos Estados Unidos, se esse era o tempo… Então, uma irmã veio falar e disse: “O Senhor me mostrou você com seu esposo embarcando com seu filho para os Estados Unidos, não entristeça seu coração, pode ir lá que você vai ser aprovada”. Ela relata que chorou depois de receber essa palavra. 

Porém, na documentação deles estava escrito que eram aposentados, e são militares da reserva remunerada. Na reserva, sabemos que se acontecesse uma guerra eles seriam convocados. Assim, eles preencheram novamente a documentação, retornaram em Recife.

Após isso, eles procuraram o Ap. Guto Emery, contaram todo o plano.

Daviane faz questão de esclarecer que tem um filho, Leonel, que estava afastado e que ele ligou nesse dia para dizer que tinha sonhado que ela tinha sido aprovada. Daviane disse que o ir para os Estados Unidos tem relação com seu filho, e que entenderíamos depois de todo o relato.

No dia seguinte, ela foi para a entrevista e falou em inglês com a atendente do Consulado. “Na entrevista, ela me perguntou porque eu tinha ido duas vezes tentar o visto sem aprovação. Expliquei para ela toda a questão. Ela perguntou se eu era missionária e disse que meu visto estava liberado. Caí de joelhos, chorei e agradeci a Deus. O Senhor me mostrou que esse era o tempo certo e fui lembrada disso até pelo taxista que nos levou ao hotel após a entrevista”.

Após eles concluírem a Escola, se despediram da igreja e dos amigos na cidade e seguiram para sua terra no Sul, para depois ir para os Estados Unidos.

“Dei meu o de fé e Deus fez a parte d’Ele. Me capacitei para o inglês. Me adaptar não foi fácil, mas Deus continua sendo Deus, fui muito bem recebida em sala de aula por pessoas que não me conheciam e confesso que quando falavam rápido era difícil entendê-los, mas aos poucos tudo foi melhorando. Fiz amigos de lá e de outras nações”.

O primeiro ano de estudo em Tulsa foi atípico por causa da pandemia. O casal estudou um tempo on-line e participava da oração uma vez por semana pelo Zoom dos alunos, mas segundo ela foi um tempo maravilhoso! Concluíram o primeiro ano com notas A e B.

Daviane está trabalhando como voluntária no Rhema, serve na igreja aos domingos e na solenidade de formatura foi convocada para carregar a bandeira do Brasil. Ela lembra que o último brasileiro que carregou a nossa bandeira lá, foi em 2015, e foi o pastor Diego Ticianeli, que mora em Orlando. Esse ano, ela começou o curso de Ministro Itinerante e concluirá ano que vem. Ela ainda pretende fazer a Escola de Pastor por lá.

Quando a gente se move em fé e confia no Senhor as coisas são leves e fáceis. Sinto falta do meu país, de conversar com as pessoas, mas estou feliz, os americanos nos receberam de coração aberto. Aprendo muito com eles. Quando você ouve a voz do Senhor, obedece e permanece firme no propósito, não tem como dar errado.

Eu ministrei em inglês em sala de aula, encerramento do ano letivo. Vi que foi o Espírito Santo, porque não foi eu, Daviane. Meu professor me pediu para orar em português e ele disse que eu fui uma das melhores alunas da ministração. Ele disse que pôde ver a paixão e a minha fé, que me fez chegar onde eu cheguei e alcançar o que estou alcançando. Sigo orando para os próximos os. 

Tenho tantos testemunhos para contar… A minha professora de inglês aqui me abençoou com um mês de aluguel que custa mil dólares. Colegas de sala ofertam na nossa vida e sei que Deus cuida de nós!”.

Ela encerrou dizendo: “Como me alegro e sou grata ao Ministério Verbo da Vida e aos meus pastores Isaías e Ana Fábia. Estamos sempre conectados com nossa Igreja Verbo da Vida Distrito.

Minha filha Ariely e o meu filho Leonel irão estudar no Rhema em Tulsa, só estão aguardando a mudança de status que foi aprovado no Rhema e na Victory. Me alegro porque partiu deles o desejo. Em nenhum momento falei algo, apenas orei e acreditei e acredito no propósito e nas promessas de Deus”.

Daviane e Claudemir  Bertoglio estão no Brasil visitando suas famílias no Sul, mas seguirão morando nos Estados Unidos, estudando lá ao longo desse ano. Eles se alegram por tudo o que aprenderam no Rhema em Campina Grande (PB).

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