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Fernandes Oliveira
Professor do Centro de Treinamento Bíblico Rhema

Somos influenciados pela sociedade consumista em que vivemos a tratar as pessoas como produtos. Usamos as pessoas para chegarmos em nossos alvos e, depois as descartamos e logo perdemos o interesse por elas. Enquanto as pessoas têm algo a nos oferecer mantemos a estima, mas depois, perdemos o “gosto” e começamos a buscar por um novo produto (pessoa).

Hoje, a maioria das pessoas não são tão leais a um produto como antigamente, assim como não são às pessoas. Muitas trocam seus amigos, seus líderes e até seus cônjuges da mesma maneira como trocam de restaurante, marca de roupa e de celular. Na verdade, a palavra LEALDADE não está mais na moda.

Lealdade é um compromisso inabalável com alguém; podemos até não ser mais leais às marcas, comidas e lugares, no entanto, não podemos deixar de ser com as pessoas.

Outro fator importante é que muitos são leais à hierarquia e não às pessoas que compõem a hierarquia. Não é errado ter compromisso com a estrutura organizacional, mas “SÓ” por causa da estrutura, é. Se nossa fidelidade às pessoas existe apenas porque elas estão acima de nós, então essa fidelidade é interesseira e mascarada. Devemos ser leais também para abaixo dessas estruturas, porque a verdadeira lealdade existe quando o compromisso está além do oferecimento de oportunidades e benefícios, ainda que estes aconteçam como resultado da verdadeira lealdade. Se queremos saber se de fato somos leais, então avaliemos se existe a mesma prontidão e prazer de auxiliar, socorrer ou assistir a quem não tem nada a nos oferecer, assim como somos a quem pode nos promover.

Compromisso que visa apenas ganhos, vantagens e conveniências é deslealdade. Devemos seguir a indicação da Bíblia: “examine, pois, cada um a si próprio…” (I Coríntios 11.28). Caso sejamos desleais, devemos nos arrepender e confessar ao Senhor a falta e ter a certeza que alcançamos a misericórdia (Pv. 28.13).

Para finalizar, cito uma frase de Robb Thompson:

“A lealdade é o requisito básico para um relacionamento. As feridas deixadas pela deslealdade são profundas e produzem, talvez, mais agonia do que qualquer outra forma de desrespeito. Não há graus de lealdade. Ninguém pode ser ‘meio leal’. Ou você é, ou não é”.

4 Comentários

  • Excelente reflexão: lealdade X utilidade. Penso que o limite é muito fininho, porque esse falso interesse costuma vir mascarado de simpatia e cortesia. Que Deus nos ajude!

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  • Parabéns Pr. Fernandes por nos acrescentar tanto num artigo como esse que dá um choque santo em muitos cristãos no assunto lealdade! Aprendi muito mais. Já na expectativa do próximo artigo, porque o senhor, Pr. Fernandes Oliveira, é um canal de orientações e bênçãos para nossas vidas!

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