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Fernandes Oliveira
Professor do Rhema

“Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente fostes objetos: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram naufragar na fé.” (I Timóteo 1:18 e 19) (Grifo nosso)

O Apóstolo Paulo narra neste texto que alguns, tendo rejeitado a boa consciência vieram a naufragar na fé. Para um melhor entendimento deste termo usado por Paulo, iremos estudar os seus significados de forma detalhada.

Boa- Do grego “agathos” – É um adjetivo que significa bom, proveitoso, útil, distinto, honesto e reto. A palavra aparece no Novo Testamento 103 vezes.

Consciência- A consciência é uma capacidade da mente, e envolve a habilidade em perceber a relação entre si e um ambiente. A palavra grega correspondente que o apóstolo Paulo utilizou foi syneidesis, que tem como significado a faculdade da alma que distingue o certo do errado e impulsiona a pessoa a escolher o primeiro e evitar o segundo. É uma “percepção conjunta” e “consciência moral”. Dentro do significado de consciência temos outros termos: “consciência moral” “percepção conjunta”.

Percepção conjunta – é a capacidade de perceber ou entender a união das partes de um todo.

Consciência moral – A consciência moral é o julgamento racional que uma pessoa humana aplica, considerando como certo ou errado, como bom ou mal um ato.

Então, podemos concluir que a boa consciência é a habilidade de percebermos as nossas vivências com o ambiente e as pessoas de forma proveitosa, útil, honesta e reta. É a capacidade que temos de diferenciar e entender o certo do errado e desta forma escolhermos sempre o correto.

Paulo encarrega Timóteo de um dever: combater, o bom combate, firmado nas profecias que ele foi objeto. Muitas promessas foram proferidas à Timóteo; Deus usou pessoas para falar com ele e confirmar o que já estava no seu coração.

Timóteo foi aconselhado a entrar em ação e não a pensar que as profecias, a seu respeito, iriam se cumprir automaticamente. Mas, não era para entrar em ação de qualquer forma; Paulo o instruiu a manter a fé e a boa consciência. A fé, porque sem ela é impossível agradar a Deus, e as promessas Dele precisam de fé e ações correspondentes para se realizarem.

Ele é aconselhado a não só manter a fé, mas também a boa consciência. Paulo faz entender que sem a boa consciência a fé não seria suficiente para fazer as profecias (promessas) se cumprirem na vida de Timóteo, pois alguns a tendo rejeitado vieram a naufragar na fé. A fé não tem força sem a boa consciência.

A linguagem que é usada é “naufragar na fé”. O que é um naufrágio? É quando um navio sai de um ponto A com o destino do ponto B, mas neste objetivo, antes de chegar ao ponto B ele afunda não cumprindo seu destino.

Não tinha como Timóteo chegar à concretização das promessas sem a boa consciência.
Acredito que, o que Paulo quis expressar foi: “Timóteo se você não desenvolver a habilidade de manter uma boa vivência com as pessoas no seu dia a dia de forma proveitosa, útil, honesta e reta e ter a capacidade de diferenciar e entender o certo do errado (escolhendo o certo) você pode crer o que for e nada irar acontecer mesmo Deus tendo prometido”.

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